domingo, 22 de julho de 2012

PROVA DE HISTÓRIA:Iluminismo, Despotismo Esclarecido, Absolutismo, Formação das Monarquias Nacionais, Renascimento Comercial e Urbano, Expansões Marítimas Européias, Transição do Feudalismo para o Capitalismo, Contra Reforma Católica, Protestantismo e Renascimento Cultural

TEMAS TRABALHADOS:Iluminismo, Despotismo Esclarecido, Absolutismo, Formação das Monarquias Nacionais, Renascimento Comercial e Urbano, Expansões Marítimas Européias, Transição do Feudalismo para o Capitalismo, Contra Reforma Católica, Protestantismo e Renascimento Cultural

ALGUNS EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1 - Os principais pensadores Iluministas que escreveram a Enciclopédia foram:
a) Diderot e D’Alembert     b) Rousseau e Lock     c) Montesquieu e Voltaire       d) Robespierre e Marat
2 - Durante o Iluminismo alguns monarcas adotaram medidas baseadas nas Idéias das Luzes, esses ficaram conhecidos como Déspotas Esclarecidos. Inclusive Portugal adotou essa política, quem era o principal articulador do governo português?
a) Catarina II                       b) Marquês de Pombal             c) José II                    d) Frederico II                
3 - "Como não há poder político sem a vontade de Deus, todo governo, seja qual for sua origem, justo injusto, pacífico ou violento, é legítimo; todo depositário da autoridade, seja qual for, é sagrado; revoltar-se contra ele é cometer sacrilégio." (Jacques Bossuet)

A citação acima demonstra que:
a) o governo, através de seu representante, deve atender aos anseios da comunidade;
b) a escolha do governante deve obedecer à vontade de Deus;
c) o povo é livre para escolher o chefe da nação;
d) o poder do governante está baseado na Teoria do Direito Divino;
4 -  (FUVEST) No processo de formação dos estados Nacionais da França e da Inglaterra, podem ser identificados os seguintes aspectos:
a) Fortalecimento do poder da nobreza e retardamento da formação do estado moderno.
b) Ampliação da dependência do rei em relação aos senhores feudais e à Igreja.
c) Desagregação do feudalismo e centralização política.
d) Diminuição do poder real e crise do capitalismo comercial.
5 - A aliança entre Rei e Burguesia no final da Idade Média e início da Idade Moderna não teve como objetivo:
a) o fortalecimento da centralização política contra o particularismo feudal vigente até então;
b) a valorização das autoridades religiosas e a submissão do Estado à Igreja;
c) a unificação de moedas, pesos e medidas, a fim de facilitar as transações comerciais;
d) a definição de fronteiras e, ao mesmo tempo, de mercados internos e externos;

6 - Ao final da Idade Média, a necessidade de novas rotas de comércio gerou a expansão mercantil e marítima desenvolvida pelos países atlânticos. Até então, a principal via comercial européia era o Mediterrâneo, cujo monopólio estava concentrado nas mãos dos comerciantes:
a) venezianos e pisanos
b) espanhóis e muçulmanos
c) venezianos e mouros
d) italianos e árabes
7 - A crise européia dos séculos XIV e XV constituiu um bloqueio ao desenvolvimento da economia de mercado. A superação desse processo foi realizada por meio:
a) da Expansão Marítima;
b) da isenção de tributos para as cidades;
c) do fortalecimento das corporações de ofício;
d) de incentivo à lavoura feudal;

 8 - A Expansão Marítima e Comercial é produto de um conjunto de fatores que marcam a época de transição por que passava a Europa. Essa transição caracteriza a passagem de um modo de produção em crise para outro, isto é:
a) do escravista para o feudal;
b) do capitalista para o escravista;
c) do feudal para o capitalista;
d) do feudal para o escravista;
9 - (UFMG) - Todas as alternativas contém objetivos da política da Igreja Católica esboçada durante o Concílio de Trento, exceto:
a) a expansão da fé cristã;
b) a moralização do clero;
c) a reafirmação dos dogmas;
d) o relaxamento do celibato.

10 - (FUVEST) Sobre a Reforma Religiosa do século XVI, é correto afirmar que:
a) nas áreas em que ele penetrou, obteve ampla adesão em todas as camadas da sociedade;
b) foi um fenômeno elitista quanto o Renascimento, permanecendo afastada das massas rurais e urbanas;
c) nada teve a ver com o desenvolvimento das modernas economias capitalistas;
d) fundamentou-se nas doutrinas de salvação pelas obras e na falibilidade da Igreja e da Bíblia;

RESUMOS DE HISTÓRIA GERAL: DAS GRANDES NAVEGAÇÕES A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

HISTÓRIA GERAL: DAS GRANDES NAVEGAÇÕES A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

AS GRANDES NAVEGAÇÕES

Os principais acontecimentos do inicio da Idade Moderna foram as viagens marítimas e o descobrimento de novos continentes, graças ao invento da caravela, da bussula, do astrolábio, das armas de fogo. O príncipe Dom. Henrique fundara uma escola de navegantes em Sagres; os portugueses iniciaram a exploração do litoral africano, a escravidão negra e a descoberta do caminho marítimo para a Índia, realizada por Vasco da Gama em 1498.
Em 1492, Colombo (um genovês a caminho da Espanha) “descobriu” a America procurando chegar à Índia pelo ocidente, baseado no principio da esfericidade da terra. Fernão de Magalhães (português a serviço da Espanha) iniciou a primeira viagem de circunavegação 1519 a 1522, que foi completada por Sebastião Elcano. Ingleses, franceses e holandeses concorreram com os ibéricos na colonização do mundo desconhecido.

RENASCIMENTO/HUMANISMO
O comercio, o crescimento das cidades, as navegações e o contato com regiões e povos distantes despertou novos sentimentos e idéias nos artistas, cientistas e pensadores europeus. Tal movimento foi chamado de Renascimento e surgiu na Itália: valorizou a cultura clássica greco-romana e buscou uma exaltação da razão, personalidade, otimismo e individualismo. Leonardo da Vinci, Michelangelo, Botticelli, Shakepeare, Velasques, El Grco e Camões foram os grandes destaques, alem de Kepler e Copérnico (heliocentrismo), Newton e Galileu (descobriu os anéis de Saturno e as manchas do Sol).
O humanismo foi essa valorização do homem tornando-se o centro de todas as coisas. No século XV, ocorreu também uma revolução profunda e radical na economia européia, marcando o aparecimento do capitalismo e de companhias comerciais, do desenvolvimento do sistema bancário e do Mercantilismo (uma serie de medidas onde cada país defendeu sua produção e seu comercio e assim, fortalecer o absolutismo real e a prosperidade do estado.

ABSOLUTISMO
Denomina-se “absolutismo” o regime político no qual os reis e ministros tinham todos os poderes: decidiam sobre todos os assuntos. Nicolau Maquiavel, Thomas Hobbes e Jaques Bousset procuraram explicar e justificar o sistema alegando que os reis governavam por “Direito Divino” e só a Deus deviam prestar contas de seus atos.


REFORMA PROTESTANTE

A Alemanha do Imperador Carlos V foi o palco de um grande movimento religioso-poilitico-economico que provocou uma divisão nos católicos europeus: a origem do Protestantismo ou Reforma. O objetivo de seu líder, o padre Martinho Lutero, era restabelecer a simplicidade e a pureza da fé cristã, rejeitando a tradição ensinada pela Igreja, a imoralidade de clero, o comercio de coisas sagradas e de indulgencia (perdão dos pecados mediante pagamento). Excomungado pelo papa e condenado pelo imperador à fogueira, refugiou-se no castelo do príncipe Frederico onde traduziu a bíblia para o alemão, possibilitando a qualquer pessoa entender a palavra de Deus. Para ele a salvação estava na fé.
O governo convocou as Diretas “Assembléias” de Spira e Worms para discutir o assunto; finalmente a Paz de Augsburgo (1555) acabou como o movimento reformista na Alemanha, concedendo liberdade de culto. Os protestantes dividiram-se em varias seitas, até rivais. Na Alemanha, Suécia e Dinamarca predominou o Luteranismo; em Genebra (Suíça) nasceu o Calvinismo de João Calvino que alegava “só ter fé quem Deus predestinava a Salvação”. Suas idéias difundem-se na Holanda, França e Escócia. Guerras de religião assolaram toda a Europa. Até Henrique VIII, rei da Inglaterra e “Defensor da fé” rompeu com o papa, pois lhe pedira o divorcio de Catarina de Aragão para desposar a amante Ana Bolena. Furioso pela negação, ele próprio se divorcia e responde à excomunhão criando o Anglicanismo. Fechou conventos, confiscou terras e tesouros, fez-se papa na Inglaterra.

CONTRA REFORMA
A Igreja contra atacou a Reforma com a convocação do Concilio de Trento(1545) que corrigiu abusos nela existentes e se disciplinou. Criou seminários, o catecismo, reafirmou os seus dogmas, a autoridade papal, o culto aos santos e a Maria e o celibato (ausência de casamento) do clero. Reorganizou a Inquisição (que queimava pessoas “demoníacas”). Inácio de Loyola fundou a Companhia de Jesus – Ordem jesuítica que recuperou o catolicismo em grande parte da Europa catequizou o Japão, a Índia e a America do Sul.

ILUMINISMO E DESPOTISMO ESCLARECIDO
Iniciado na Inglaterra (séc XVII) e atingindo seu apogeu na França, no início da Idade Contemporânea, o Iluminismo foi o movimento intelectual que combateu o Absolutismo, a intolerância, a desigualdade social, a política mercantilista e defendia o predomínio da razão como cria da sabedoria. Filósofos como Voltaire, Montesquieu, Rousseau e o economista Adam Smith defendiam o governo exercido pelo povo, a igualdade social, a liberdade de culto e de expressão, a liberdade econômica!
Para  impedir desordens e revoluções dos descontentes, alguns governantes promovem reformas em seus Estados, sem contudo destruir o Absolutismo – seus métodos ficaram conhecidos como ``Despotismo Esclarecido”. Os principais déspotas foram Catarina II da Rússia, Frederico II da Prússia, José II da Áustria, Carlos III da Espanha e o português Marques de Pombal.

INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS
Após as tentativas de Sir Walter Raleigh fundar a colônia Virginia, foram peregrinos do navio Mayflower, fugidos das guerras religiosas, que deram inicio a colonização da América do Norte. Com o passar do tempo, foram 13 colônias. Nas do Norte, predominou o comércio, a indústria artesanal e o trabalho assalariado; nas do Sul, latifúndios (grandes propriedades), monocultura de algodão e escravismo negro. Apesar dos monopólios e restrições comerciais, os colonos eram fiéis à Inglaterra. Porém, a elevação dos impostos, abusivamente e as doutrinas do iluminismo despertam a consciência de libertação. A cidade da Filadélfia sedia dois Congressos pela Independência, que é proclamada a 4 de julho de 1776. Lutam ainda 7 anos para conseguirem o reconhecimento inglês pelos “Estados Unidos da América”. Sua Constituição democrática, a primeira do mundo, saiu em 1787: Federalismo, 3 poderes independentes, liberdade de religião, reunião, pensamento e associação – democrática, só para brancos; exclusão para negros e índios. George Washington foi eleito primeiro presidente.

REVOLUÇÃO FRANCESA

Em 1789, a França está arruinada por guerras, falências desemprego, altíssimo custo de vida, total miséria e fome para 96% do povo, que é obrigado a sustentar o clero e a nobreza. O Absolutismo de Luis XVI se mantinha pela repressão e regas políticas. Inflamados por “Liberdade, Igualdade e Fraternidade” o povo manobrado pela burguesia, ataca e invade uma tenebrosa fortaleza – prisão onde apodreciam criminosos e adversários políticos: é o dia 14 de julho. A Revolução se alastra: invade, queima castelos, assalta cartórios, desaparece com títulos de propriedade ao som da “Marselhesa”. Uma Assembléia Constituinte aprova a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão”e a Constituição de 1791. Os reis são guilhotinados. Danton, Marat e Robespierre agitam os partidos políticos com suas idéias e discursos. A guilhotina não para. Por fim, a burguesia abraça o poder e Napoleão Bonaparte coroa-se Imperador.

CONGRESSO DE VIENA E SANTA ALIANÇA

Notável administrador, Napoleão reergue a França, conquista, anexa, cria reinos, decreta o Bloqueio Continental para enfraquecer a Inglaterra. Amedrontadas, outras potencias se coligam para derrotá-lo. Invade a Rússia. Retorna vencido pelo inverno. Sofre invasão. Abdica, foge do exílio de Elba e retoma o poder. Ë derrotado em Waterloo (Bélgica), abdica, tenta fugir e morre prisioneiro inglês na Ilha de Santa Helena (1821). Reis e representantes das nações vitoriosas redefinem o mapa político europeu no Congresso de Viena e criam a Santa Aliança para reprimir qualquer movimento pelas liberdades. Em 1823, o presidente James Monroe dos Estados Unidos dizia considerar ato de agressão ao seu país qualquer tentativa de interferência européia nos problemas americanos era a Doutrina Monroe.

REVOLUCAO INDUSTRIAL

Ela eclodiu na Inglaterra, a partir de 1760. Indústria significa iniciativa, investimentos, rapidez de produção, assiduidade de operários, uso de maquinas movidas a energia (primeiro a vapor, depois elétrica). Exige fornecimento de matéria primas, aumento da população urbana, mercados consumidores, expansão do capitalismo. REVOLUCAO TECNOLOGICA se expande: lâmpada, telegrafo, fotografia, motor a explosão, petróleo, aço, ferro, radio, avião, locomotiva, cimento...
Organizaram-se monopólio controlados por danos de capitais bancários. Os volumosos negócios transbordaram dos países desenvolvidos para o NEOCOLONIALISMO DA África e Ásia: esses continentes são divididos pelas potencias européias e norte americana.

DOUTRINAS SOCIAIS

Enquanto isso, a péssima situação do operário (mal remunerada, sem moradia, sem direitos trabalhistas) preocupa alguns pensadores que conceberam algumas doutrinas sociais e econômicas. Dois deles Karl Marx e Engels pregaram a união e luta armada dos trabalhadores contra o capitalismo, se quisessem criar uma sociedade sem injustiças, desigualdades e pobreza. A igreja pedia reformas em bases cristãs.


NACIONALISMO E UNIFICAÇÕES
Uma onda de movimentos rebenta em diferentes lugares da Europa no século XIX. Os povos buscam o direito de viver num território unificado por laços étnicos, lingüísticos, culturais e sobretudo independentes como Nação. Exemplos: A Itália achava-se fragmentada em diversos Estados desde a Idade Média. Sua unificação foi um árdua trabalho do qual participaram o conde Camilo di Cavor e o Revolucionário José Garibaldi ( que lutou aqui no Brasil na Guerra dos Farrapos). Na Alemanha, o primeiro passo foi dado pela criação do Zolverein união aduaneira que aboliu os impostos alfandegários, facilitando o intercambio entre os diversos Estados alemães. Foi o primeiro ministro Otto Von Bismark o planejador e executor da unificação alemã, possibilitando a proclamação de Guilherme I (em 1871) como “Kaiser”  do novo Império Alemão.

PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

No começo do século XX as relações entre as potencias européias não eram sinceras e cordiais, mas resultado de um trabalho que continham desconfianças, interesses econômicos e imperialistas. Havia um espírito de competição, orgulho nacional e rivalidades. Até que em 28 de junho de 191 o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do Império Austro-Hungaro, em Sarajevo (capital da Bósnia) deu inicio a 1ª Guerra Mundial: 1914 a 1918. Dois grupos, a Tríplice Aliança( Alemanha, Itália e Império Austro Húngaro) e a Tríplice Entente ( Inglaterra, França e Rússia) deixaram um saldo de 20 milhões de mortos e uma Alemanha vencida, extorquida e humilhada pelo tratado de Versalhes; outros tratados recaíram sobre os demais perdedores.
Por sugestão do presidente dos Estados Unidos, Woodron Wilson, criou-se a Liga das Nações: destinada a resolver, pacificamente, as questões internacionais.

ENTRE GUERRAS
A Primeira Guerra Mundial não solucionou problemas. Apareceram outros. Impérios caíram; republicas surgiram.
Ainda em 1917, na Rússia, uma revolução proletária derrubou o Czar Nicolau II e, sob a posterior liderança de Lênin, implantou o primeiro regime socialista do mundo e criou-se a União das Republicas Socialistas Soviéticas (1922) uma nova potencia.
Na Europa surgem outros sistemas que defendem o poder total de Estado, um nacionalismo agressivo e expansionista, como o FACISCMO, na Itália e o NAZISMO na Alemanha, que abandonaram os ideais liberais e democráticos. Benito Mussulini, o “Duce”, Adolfo Hitler, o “Fuhrer” e o poderio militar do Japão na Ásia, aliados a crise econômica mundial de 1929, prepararam os caminhos para outro confronto mundial.

SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

A POLITICA Imperialista do EIXO (Alemanha, Itália e Japão) entrou em choque com os interesses dos ALIADOS (Inglaterra, França, Rússia e Estados Unidos). O inconformismo e ódios da Alemanha com a perda de territórios impostos no Tratado de Versalhes fez Hitler iniciar reconquistas, invadindo a Polônia em 1º de setembro de 1939. Estava iniciando outro conflito mundial. A arte de matar, dominar, controlar e ruínas. Milhares de judeus sofreram os horrores dos campos de concentração, das câmaras de gás, das experiências cientificas... Duas bombas atômicas atiradas, sobre civis em Hiroshima e Nagazaki, milhões de mortos, com a vitória dos aliados.
Até o Brasil foi envolvido no conflito, enviando a Força Expedicionária Brasileira (FEB) para lutar na Itália. Os “pracinhas” lá caídos, descansam no cemitério de Pistóia. Outros, no mausoléu no Rio de Janeiro. Finda a guerra com a derrota dos regimes totalitários, cria-se a ONU (Organização das Nações Unidas). Objetivo: manter a paz mundial, fomentar as amizades e com cooperações internacionais buscando soluções para os problemas humanos.

O tempo

O tempo
O tempo marca a experiência do homem