segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Regulamento da 3ª Olimpíadas Nacional em História do Brasil


Regulamento da 3ª Olimpíada Nacional em História do Brasil
1. Dos participantes
1.1. Os participantes da 3ª Olimpíada Nacional em História do Brasil devem se organizar em equipes compostas por três estudantes regularmente matriculados no oitavo e nono anos (antigas sétima e oitava séries) do ensino fundamental ou no ensino médio, orientados por um professor de história. Os estudantes podem ser do ensino regular, ensino profissionalizante, supletivo ou EJA (Educação de Jovens e Adultos), sempre das séries permitidas (oitavo e nono anos e ensino médio). Em nenhuma hipótese será permitida a participação de estudantes que já finalizaram o Ensino Médio.
O mesmo professor pode orientar mais de uma equipe, mas um aluno não pode participar de mais de uma equipe. Os alunos devem pertencer à mesma escola. Não serão permitidas equipes com alunos de diferentes escolas, ainda que pertencentes à mesma rede de ensino ou à mesma mantenedora.
O professor deve pertencer ao corpo docente da escola. Não é permitida a participação de orientadores de equipe que não sejam professores de história do corpo docente da escola.
Não há limite para o número de equipes inscritas por escola.
1.2. A composição das equipes é decidida pelos participantes, desde que obedecendo à composição de um professor e três estudantes. Todos os estudantes podem ser da mesma série (por exemplo, todos os 3 estudantes pertencerem ao segundo ano do ensino médio), dois estudantes podem ser da mesma série e um de outra, ou cada estudante pode pertencer à uma série (por exemplo, um estudante do oitavo ano, um estudante do nono ano e um estudante do terceiro ano do ensino médio). Essa decisão cabe à equipe.
1.3. No caso de impedimento grave, no decorrer da Olimpíada, por parte de qualquer um de seus participantes, poderá ocorrer a substituição de membro da equipe, desde que justificada por meio de documentação enviada para a Organização da Olimpíada. No entanto, a alteração no cadastro do nome do participante em questão será realizada pela equipe do Museu somente após a quarta fase da Olimpíada. Por essa razão, a composição das equipes deve ser decidida com responsabilidade e a substituição de membro de equipe deve ser demandada somente se causada por motivos de força maior.
Consideramos motivos de força maior: 1) doença ou incapacitação física ou mental grave 2) abandono, transferência escolar ou qualquer outra situação oficial que implique no fato de o estudante não ser mais aluno da escola 3) demissão, transferência ou qualquer outra situação oficial que implique no fato de o professor não ser mais docente da escola.
Casos diversos dos mencionados serão analisados pela Equipe Organizadora da Olimpíada.
1.4 No ato de inscrição, as equipes visualizarão na tela o aspecto final do seu certificado de participação. É de inteira responsabilidade das equipes conferir os dados fornecidos e garantir que estejam corretos (nome dos participantes, nome da escola etc.). A Equipe Organizadora da 3ª Olimpíada em História do Brasil não realizará alterações em seu sistema para corrigir os certificados, e não corrigirá certificados impressos na fase final, salvo nos casos de força maior mencionados no item 1.3 e que serão realizados apenas após a finalização da quarta fase online. As equipes eliminadas nas fases anteriores e que desejem imprimir os seus certificados, no caso de terem alterado a sua composição, deverão aguardar até o final da quarta fase para realizar esta impressão.
1.5 É proibida a participação nas provas da Olimpíada de diretores e funcionários do Museu Exploratório de Ciências e também de seus parentes de primeiro grau. É proibida a participação nas provas da Olimpíada de docentes, estudantes e funcionários envolvidos em qualquer um dos aspectos da elaboração do conteúdo da Olimpíada, e também de seus parentes de primeiro grau. É proibida a participação nas provas da Olimpíada de escolas cujos docentes, coordenadores, diretores ou funcionários estejam envolvidos em qualquer um dos aspectos da elaboração do conteúdo da Olimpíada.
1.6 As equipes devem criar um “nome” para sua equipe. Esse “nome da equipe” a acompanhará em todo o processo e será utilizado em todas as etapas da competição, do início até a premiação, e por isso deve ser escolhido com critério. São proibidos nomes ofensivos ou que indiquem qualquer forma de preconceito racial, de credo ou de origem. A Equipe Organizadora da Olimpíada pode alterar os nomes de equipes que considerar que integram os casos acima, ou a partir de denúncias de outros participantes. Quando essa situação ocorrer, a organização da equipe comunicará o orientador da equipe e realizará a alteração do nome da equipe no cadastro, a seu critério. A reincidência da escolha de nome ofensivo levará à desclassificação da equipe.
Os nomes das equipes, salvo nos casos acima mencionados, não serão alterados. Por isso, ao inscrever-se, a equipe deve verificar se realmente deseja aquele nome e se o mesmo está escrito de forma correta.
2. Das inscrições
2.1 As inscrições para a 3ª Olimpíada Nacional em História do Brasil serão feitas exclusivamente online. Sob nenhuma hipótese as inscrições serão feitas por e-mail, correspondência ou qualquer outra forma de comunicação.
Cada equipe deve preencher todos os dados da ficha de inscrição fornecida. Na ficha, deverão constar obrigatoriamente o nome de cada participante, os dados da escola e uma forma de contato por e-mail e telefone, do professor responsável pela equipe.
No ato de inscrição, é fornecido o CPF do responsável ou o CNPJ da escola ou instituição jurídica correlata. O boleto será emitido referente a esse CPF ou CNPJ , e será o único recibo de inscrição na Olimpíada. A Equipe Organizadora não emitirá recibos para atestar pagamento de inscrição.
Recomendamos vivamente que a inscrição seja feita pelo professor responsável, ou pelo diretor ou coordenador de ensino da escola, e que os comprovantes de pagamento e os boletos liquidados sejam guardados pelo responsável. Inscrições realizadas por pais ou responsáveis por alunos são fortemente desaconselhadas.
As inscrições só serão validadas após a confirmação de pagamento. Somente o preenchimento e envio da ficha configuram uma inscrição incompleta e, portanto, não válida. A inscrição realizada com sucesso implica assim em duas etapas obrigatórias: 1) preenchimento e envio da ficha e 2) pagamento realizado.
2.2 Cada participante ao se inscrever receberá em seu e-mail um login e uma senha para acessar o site e realizar as provas online das primeiras 5 fases da Olimpíada. O login e a senha enviados deverão ser alterados no primeiro acesso. É de inteira responsabilidade dos participantes lembrar o login e a senha escolhidos, bem como o código de inscrição. É também de inteira responsabilidade dos participantes garantir que seu login e senha não sejam compartilhados por outras pessoas. Apenas os participantes poderão conhecer o login e senha de sua equipe, ficando sujeitos à desclassificação aqueles que compartilharem estas informações com pessoas alheias às suas equipes. A equipe organizadora da Olimpíada não é responsável por usos inadequados do login e senha dos participantes da Olimpíada.
A equipe de apoio do Museu Exploratório de Ciências da Unicamp não possui acesso aos dados de login e código das equipes e está, assim, impossibilitada de recuperar esses dados caso sejam perdidos ou esquecidos. No caso de perda ou esquecimento, será gerado um novo login e uma nova senha, enviados para o e-mail fornecido no ato da inscrição, e os login e senha anteriores ficarão automaticamente invalidados.
2.3 No ato da inscrição, o site encaminha o interessado automaticamente para o sistema de pagamento. O pagamento pode ser realizado unicamente por meio do Boleto Bancário. O Boleto pode ser pago até a data de vencimento nos principais bancos do país, em agências, caixas eletrônicos ou internet, dependendo das facilidades oferecidas pela conta do usuário do banco.
As taxas de inscrição são:
Escolas públicas:
R$ 20,00 (vinte reais) por equipe
Escolas particulares
R$ 40,00 (quarenta reais) por equipe
Os valores referem-se à inscrição de toda a equipe. Não é cobrada taxa individual por participante. Se o professor orientador ou a escola inscreverem várias equipes, deverão pagar a taxa de inscrição para cada uma delas.
Não se aplicam descontos nem isenções às taxas.
Em hipótese alguma serão devolvidos os valores referentes às taxas de inscrição.
Lembre-se: A inscrição somente será finalizada com sucesso após o pagamento da inscrição nas formas de pagamento acima mencionadas.
3. Das fases da Olimpíada
3.1 As fases online serão acessadas e feitas através da página da Olimpíada, mediante fornecimento pelo participante de seu login e senha.
Todas as respostas e tarefas solicitadas pela Olimpíada devem ser realizadas na página da Olimpíada. Todo o envio de respostas e tarefas deve ser realizado em local indicado na página da Olimpíada. Sob nenhuma hipótese serão aceitas respostas ou tarefas enviadas por e-mail, correio ou outros meios de comunicação. Sob nenhuma hipótese respostas e tarefas enviadas podem ser alteradas posteriormente, ou este envio ser cancelado e/ou substituído por novo envio.
3.2. A 3ª Olimpíada Nacional em História do Brasil será constituída por 5 fases de provas online e uma fase de provas final e presencial, que se realizará no campus da UNICAMP em Campinas, SP.
Cada fase é composta por questões de múltipla escolha e por tarefas. Dentre as alternativas de múltipla escolha, os participantes deverão selecionar apenas uma, ou seja, aquela que acharem mais pertinente como resposta.
Cada questão pode ser assinalada como “rascunho”, permitindo às equipes a reflexão antes do envio definitivo. No entanto, sob nenhuma hipótese, as respostas deixadas na forma de “rascunhos” serão utilizadas no cálculo geral dos pontos.
Cada fase que estiver online possuirá uma versão que pode ser impressa, para facilitar o trabalho das equipes.
A fase 1 terá 10 questões de múltipla escolha, inclusa uma tarefa.
A fase 2 terá 10 questões de múltipla escolha, inclusa uma tarefa.
A fase 3 terá 15 questões de múltipla escolha, inclusa uma tarefa.
A fase 4 terá 15 questões de múltipla escolha, inclusa uma tarefa.
A fase 5 é uma tarefa.
A fase 6 é presencial, constituída por questões e desafios diversos. Esta fase é seguida de premiação.
3.3. A página da Olimpíada fornecerá documentos, textos, links e sugestões de leitura para auxiliar na resolução das questões. As equipes podem e devem consultar outros materiais e fontes de informação (livros, sites, consultas aos professores etc.) para embasar as suas respostas.
A cada fase finalizada, a equipe organizadora publicará comentários relativos às questões e tarefas.
O gabarito oficial será publicado somente após o final de todas as fases online da Olimpíada. Ao retornar à sua área, após cada fase, cada equipe terá acesso tão somente à alternativa que selecionou, e não ao resultado oficial.
Cada fase online tem a duração exata de 6 dias. Para a 3ª Olimpíada Nacional em História do Brasil, as fases serão iniciadas às segundas feiras e finalizadas aos sábados , permitindo que as equipes tenham ao menos um encontro com os seus professores de história, conforme os seus horários escolares, ao longo da semana.
Para mais detalhes, veja a linha do tempo no site.
3.4 A experiência de cada participante pode variar conforme a velocidade de conexão e o equipamento utilizado.
Os organizadores responsabilizam-se apenas pelo funcionamento do site da Olimpíada. Os organizadores não se responsabilizam por falhas no provedor de acesso dos participantes ou por falhas em seus equipamentos.
Em caso de falha grave no sistema da Unicamp ou falha ampla do sistema no país, a organização da Olimpíada poderá prorrogar o prazo das fases, em separado ou na totalidade, a seu critério. Falhas pontuais e ou locais dos sistemas não serão levadas em consideração.
Não existe nenhuma possibilidade, fora a expressa acima, de enviar respostas fora do prazo determinado no calendário. A organização da Olimpíada recomenda vivamente que as equipes não deixem o envio de suas respostas e tarefa para a “última hora”.
Uma vez fechada a fase, não serão aceitas respostas.
4. Da classificação dos participantes
4.1 A seleção das equipes classificadas para a etapa seguinte será feita por meio de pontuação baseada no desempenho da equipe até aquele momento (resposta às questões de múltipla escolha e tarefas).
Na primeira fase, serão aprovados no mínimo 90% dos participantes (eliminados 10% dos participantes da fase)
Na segunda fase, serão aprovados no mínimo 70% dos participantes (eliminados 30% dos participantes da fase).
Na terceira fase, serão aprovados no mínimo 60% dos participantes (eliminados 40% dos participantes da fase).
Na quarta fase, serão aprovados no mínimo 40% dos participantes (eliminados 60% dos participantes da fase). A tarefa realizada na quarta fase será corrigida ao longo da quinta fase online, e não antes disso. Equipes que não enviarem a tarefa da quarta fase ficarão, assim, seriamente prejudicadas.
Na quinta fase, as equipes realizarão uma tarefa que consiste na correção das tarefas da fase anterior.
Para todas as fases, a organização da Olimpíada reserva-se o direito de alterar a quantidade de participantes que passará à próxima fase, sempre respeitando os critérios de pontuação e garantindo os percentuais mínimos expressos acima.
Os pontos totais, incluindo o desempenho nas questões e a pontuação das tarefas, serão computados e utilizados para selecionar as equipes classificadas para a fase final presencial.
4.2 Para a fase final presencial serão classificadas no máximo 300 equipes. O número final poderá ser menor, mas não maior que 300 equipes. Em caso de empate de pontos, a organização da Olimpíada aplicará os seguintes critérios de desempate: maior pontuação na fase 5; em seguida, maior pontuação geral nas fases1, 2, 3 e 4 somadas, em seguida; menor número de questões deixadas sem resposta.
A organização da 3ª Olimpíada Nacional em História do Brasil custeará as despesas de viagem e de hospedagem para a fase final presencial da equipe de escola pública com maior pontuação final de cada região do Brasil (sendo as regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste). Essas equipes serão selecionadas pelo critério do mérito, exclusivamente pela pontuação obtida nas cinco fases online.
A organização da 3ª Olimpíada Nacional em História do Brasil custeará também, por meio de patrocínios obtidos, as despesas de viagem e hospedagem para a fase final presencial da equipes com maior pontuação final de seu estado da federação. Essas equipes serão selecionadas pelo critério do mérito, exclusivamente pela pontuação obtida nas cinco fases online.
A organização da 3ª Olimpíada Nacional em História do Brasil não custeará, em hipótese alguma, despesas de alimentação na cidade de Campinas ou despesas de deslocamento internas à cidade de Campinas.
As demais equipes, de escola pública e particular, deverão buscar, a seu critério, meios próprios para participar da fase final presencial.
A organização da Olimpíada envidará seus esforços para custear a vinda de quantas equipes for possível, por meio de patrocínios ou outras fontes de recursos, sempre pelo critério do mérito (pontuação obtida), procurando valorizar a participação de todos os estados do país.
4.3 Ficam alertados os participantes da fase final de que deverão providenciar uma série de documentos relativos à viagem para Campinas e à participação na Fase Presencial.
Esses documentos incluem autorização para viagem de menores assinada por pais e/ou responsáveis, permissão essa que será utilizada pelos próprios estudantes para seu deslocamento em território nacional. Incluem também permissão concedida ao Museu Exploratório de Ciências para o uso da imagem de todos os membros da equipe, incluindo o professor, permissão que será entregue à equipe organizadora da Olimpíada no dia da prova final presencial. Outros documentos pertinentes podem vir a ser requisitados pela Organização da Olimpíada no momento da convocação dos selecionados para a Fase Presencial.
5. Da premiação
5.1 A Olimpíada Nacional em História do Brasil premiará alunos, professores e escolas participantes, baseando-se no resultado ponderado do desempenho das equipes nas fases online e nas provas da fase final presencial.
As fases têm pesos diferentes e a cada uma é atribuída uma pontuação. A pontuação máxima possível em cada fase é distinta, e cada fase vale um pouco mais do que a soma das fases anteriores.
5.2 A divulgação da lista dos premiados é de responsabilidade da organização da Olimpíada Nacional em História do Brasil e se dará, segundo o calendário oficial no site www.mc.unicamp.br
A organização da Olimpíada reserva-se o direito de publicar ou não a classificação geral das equipes. Não estão entre os objetivos da Olimpíada gerar um ranking nacional de escolas ou participantes nem chegar a um suposto “primeiro colocado”. Dentre os objetivos primordiais da Olimpíada estão estimular a convivência entre estudantes e professores, a prática de procedimentos científicos na solução de problemas, o incentivo ao estudo diligente e a interação entre os participantes.
5.3 As equipes eliminadas nas fases anteriores receberão certificados online digitalmente assinados, atestando a sua participação até o momento em que ela ocorreu. A premiação consiste em medalhas de ouro, prata e bronze para os estudantes e professores participantes.
Todos receberão certificado. Os certificados serão emitidos com base nos dados fornecidos no ato de inscrição. Dados incorretos não serão corrigidos e não haverá nova emissão de certificado, salvo nos casos previstos no item 1 desse Regulamento.Durante a grande final presencial, os estudantes participarão de atividades de interação organizadas pelo Museu Exploratório de Ciências – Unicamp. Os professores de história participarão de uma oficina de trabalho para docentes, durante a realização pelos alunos da Prova Presencial.
A organização do evento se reserva o direito de alterar ou acrescentar prêmios, segundo seu critério e de acordo com a disponibilidade de recursos.
6. Contato com a organização
6.1 Todas as informações relativas às Olimpíadas serão divulgadas única e exclusivamente no site do Museu Exploratório de Ciências – Unicamp (www.mc.unicamp.br)
A Organização da 3ª Olimpíada Nacional em História do Brasil não se responsabiliza por informações divulgadas em seu nome em blogs, páginas de internet ou outros meios de comunicação.
6.2. Todas as dúvidas e sugestões devem ser enviadas, por meio do site selecionando-se o assunto desejado.
Não escreva e-mails para o Museu, seja para seu e-mail institucional, seja para e-mails de funcionários diversos. Os funcionários do Museu não estão autorizados a responder questões relativas a Olimpíada por e-mail e toda e qualquer resposta, se ocorrer, é não-oficial.
Não telefone para o Museu: não haverá respostas a dúvidas ou qualquer outro contato via telefônica entre os participantes e a organização da Olimpíada. Os funcionários do Museu não estão autorizados a responder questões relativas a Olimpíada por telefone.
A comunicação pelo site permite que fiquem registradas, tanto para os participantes quanto para a organização da Olimpíada, todos os contatos e informações dadas e recebidas.
7. Calendário oficial
Inscrições e pagamento dos boletos As inscrições na 3ª Olimpíada Nacional em História do Brasil vão até o dia 09/08/2011. Os Boletos bancários podem ser pagos até as 22:00 do dia 09/08/2011. Primeira fase A primeira fase inicia no dia 15/08/2011 e finaliza no dia 20/08/2011. Segunda fase A segunda fase inicia no dia 22/08/2011 e finaliza no dia 27/08/2011 Terceira fase A terceira fase inicia no dia 29/08/2011 e finaliza no dia 03/09/2011. Quarta fase A quarta fase inicia no dia 05/09/2011 e finaliza no dia 10/09/2011 Quinta fase A quinta fase inicia no dia 12/09/2011 e finaliza no dia 17/09/2011 Divulgação do nome das equipes selecionadas para a fase final presencial Divulgação do nome das equipes que terão viagem e hospedagem financiadas pelos organizadores: Dia 19/09/2011 Prazo final para a confirmação online de interesse de todas as equipes convocadas em participarem da grande final presencial: Dia 26/09/2011
No caso da não-confirmação de interesse, as equipes seguintes na pontuação serão convocadas.
Grande Final presencial Prova: Dia 15/10/2011 Cerimônia de Premiação: Dia 16/10/2011 A Organização da 3ª Olimpíada Nacional em História do Brasil se reserva o direito de alterar as datas das provas em caso de imprevistos de força maior, que fujam da alçada de controle do Museu Exploratório de Ciências – Unicamp. Utilizaremos como hora-padrão o horário de Brasília.
Sugestões da Organização
a) Forme sua equipe
A equipe deverá ter 3 participantes, orientados por um professor de história. Dica: cada membro da equipe é único e possui características e qualidades diferentes. Saiba reunir o melhor de cada participante. Descubra talentos!
Não esqueça que o professor faz parte do grupo para auxiliá-lo durante o processo de participação na Olimpíada, questionando, ajudando a equipe a ler, a encontrar materiais subsidiários, a estudar e a conhecer seus pontos fortes e fracos. O professor, assim, não substitui a equipe. Seu papel é o de um orientador.
b) Dê uma identidade à sua equipe
Cada equipe escolhe seu nome e pode associar uma imagem a si, no blog da página da Olimpíada e essa imagem ficará visível para todos os outros participantes. Não utilize imagens ofensivas ou imagens de conteúdo pornográfico ou violento.
Escolha com carinho o nome da equipe: pense em um nome que expressa o grupo e suas idéias e que vocês gostariam que fosse chamado ao microfone na cerimônia final de premiação. Muita atenção: nomes de equipe ofensivos ou que incitem a preconceito de qualquer espécie serão vetados a critério da Equipe Organizadora. A equipe que insistir em utilizar tais conteúdos será desclassificada.
c) Marque encontros regulares com sua equipe
Durante os encontros, sua equipe deve distribuir tarefas, trocar idéias, escolher as alternativas a serem selecionadas em resposta às questões e realizar as tarefas. Já no primeiro encontro, estipule um calendário com todas as próximas reuniões da equipe. Uma boa sugestão é realizar as reuniões num horário que todos tenham livre, como antes ou ao final do horário escolar. Ainda, o professor pode decidir utilizar o próprio horário de sua aula, envolvendo os demais estudantes na resolução dos problemas.
Procure fazer reuniões longas para que cada encontro seja bastante produtivo, pois quando os amigos se encontram, há muito papo para colocar em dia.
d) Selecione um responsável para passar as respostas na página da Olimpíada
Oferecemos a possibilidade de as perguntas serem impressas, caso haja dificuldade em estar o tempo todo em um computador conectado à internet. Isso visa facilitar o trabalho das equipes. Mas, não esqueça! As respostas só podem ser enviadas via internet, e no prazo estabelecido.
Lembre-se também que as respostas podem ser salvas em nosso site antes de serem enviadas. Assim, a equipe pode ter um grande “rascunho”, antes de decidir e enviar as suas respostas finais. Porém, respostas em forma de “rascunho” não serão consideradas para o cálculo dos pontos. As respostas de cada fase, bem como a tarefa de cada fase, devem ser enviadas exclusivamente pela internet. Isso pode ser feito com a presença de todos os participantes, ou por apenas um participante que pode, inclusive, ser o professor. Não importa muito quem envia as respostas, mas que elas tenham sido decididas coletivamente e após bastante reflexão. O importante é que o grupo entre em acordo sobre quem realizará o envio das respostas pois este, uma vez realizado, não pode ser desfeito.
e) Não deixe para a última hora
Não deixe para enviar as suas respostas na última hora do último dia daquela fase. Imprevistos acontecem. Uma falha no sistema ou alguma dificuldade inesperada podem impedi-los de fazer o envio e, assim, prejudicar a sua equipe de forma irrecuperável.
Utilizaremos como hora-padrão o horário de Brasília.
f) Entre em contato com outras equipes
Em nosso site, você vai poder conhecer e se comunicar com as demais equipes de todo o Brasil; estudantes de todo o país podem se conhecer, e professores podem trocar experiências com seus colegas. Aproveite para fazer novos amigos!
g) Participe ativamente
O importante nessa Olimpíada é participar. Estude com atenção as questões, prepare bem as tarefas e explore as sugestões de leitura. Não deixe de enviar suas críticas e sugestões: elas serão lidas e analisadas com interesse!

terça-feira, 21 de junho de 2011

Projeto Interdisciplinar ÉTICA NO MEIO AMBIENTE

Projeto Interdisciplinar apresentado em 2006 com professores de Artes, História, Coordenadora Pedagógica e alunos da oitava série A da Escola Estadual Doutor João Thiene, Nova Odessa, São Paulo.


                     CONCURSO “ESCOLA E FAMÍLIA: Colaborações Possíveis”


                                                        ÉTICA NO MEIO AMBIENTE

JOCAWA
                                                                            2006
Nova Odessa

SUMÁRIO


Resumo da monografia...................................................03
Introdução.......................................................................05
Desenvolvimento do tema...............................................08
O papel da escola...........................................................10
Conscientização dos alunos...........................................12
A importância do trabalho em equipe.............................14
A valorização de todas as disciplinas.............................17
O desenvolvimento ativo dos alunos em atividades de pesquisa e projetos de conhecimento.................................................................21
Como fazer papel reciclado...........................................30
Efeitos decorativos........................................................33
O que pode ser reciclado..............................................34
O que não recicla..........................................................35
Curiosidades.................................................................36
Conclusão.....................................................................39
Anexos..........................................................................42
Referências bibliográficas............................................51

RESUMO DA MONOGRAFIA

Todos os dias são retirados na natureza toneladas de materiais para satisfazer as necessidades do homem. Ele mesmo não retribui ou repõe, nem o mínimo que desfruta. Assim, não percebe que se continuar degradando a natureza, constantemente como está, não poderá em breve gozar de direitos mínimos, para uma vida tranqüila e saudável. Tranqüila, porque já pode ser percebida em várias partes do mundo uma constante guerra em torno de produtos concedidos pela natureza. E saudável, devido à retirada brusca que já causam sérios problemas de saúde em milhões de pessoas no mundo.
Para tentar resolver estes problemas, juntamente com a comunidade escolar, resumimos nesse projeto,algumas sugestões e experiências praticadas de acordo com as  normas para uma boa Educação Ambiental em torno da Reciclagem na Escola, sempre utilizando métodos simples e econômicos dentro da  capacidade de cada comunidade como:
§         A Conservação Ambiental
§         Conservação da Escola
§         Conscientização dos alunos e comunidade
§         A importância do trabalho em equipe
§         A valorização de todas as disciplinas
§         O envolvimento ativo dos alunos em atividades de pesquisa em projetos de conhecimentos  e os objetivos a serem cumpridos, em prol da cidadania e preservação ambiental para o bem de todos.


De acordo com cada citação, e exemplo praticado pelos integrantes deste projeto pedagógico, o aluno estará sendo o protagonista, juntamente com os pais, pois, o que será revertido à comunidade escolar, ampliará o conhecimento e o bem estar de todos, retirando assim os conflitos que estão muito próximos da realidade de cada um.
Por isso, viver para a natureza é viver para o mundo, é viver para as pessoas e para si mesmo. A cada dia pensando o presente e no futuro, pensando também nos filhos e netos das gerações futuras. É também o que está sendo buscado a cada dia por pessoas que amam o que a natureza nos propõe. Mas são poucos os que erguem a bandeira e vestem a camisa da preservação ambiental através da reciclagem. Alguns sabem o que é reciclar, mas a maioria não pratica, pois acha que não faz parte da realidade. Nosso país é abençoado em relação à natureza, por isso, a preservação é fundamental para que possamos retribuir o que o Meio ambiente nos concede.
Então, qual é o nosso objetivo?
Conscientizarmos o corpo discente, suas famílias e a comunidade escolar para a Ética no Meio Ambiente. Alertarmos para a necessidade de reciclar os produtos industrializados para retirarmos menos obra-prima na natureza, reaproveitarmos o que dela já extraímos e que possam saber determinar o melhor para a preservação da raça humana.





INTRODUÇÃO

Desde as séries iniciais escolares, são trabalhados com os alunos os itens Meio Ambiente, A Conscientização do Consumo e os Desperdícios dos Produtos Não-Renováveis da natureza, chegando a Educação Ambiental através da reciclagem. Mas, o que pode ser observado na atual realidade é o desperdício em massa e conseqüentemente o aumento do lixo e a poluição de todas as cidades brasileiras e do mundo. De acordo com esta ideologia, pode se observar que a solução está dentro da sala de aula, onde cada discente pode participar do projeto fazendo parte da inclusão social, juntamente com os professores. Todas as vezes que os alunos participam de atividades práticas, complementam a aula teórica ministrada pelos professores.
A amplitude deste projeto é alcançar novos horizontes através da efetivação e da iniciativa de todos os pais e a comunidade, pois se o aluno aprende a conservar a natureza através da Educação Ambiental, os pais passam a participar da vida escolar dos seus filhos.
Um grande exemplo ocorre durante as reuniões de pais, quando se percebe a interação dos pais na vida escolar de seus filhos, mostrando interesse e apoio para que os projetos sejam revertidos em benefício de seus filhos. È lógico, que se o projeto for aplicado de forma correta e objetiva aos alunos, os pais receberão as mesmas instruções e pelos próprios filhos. O que mostra o trabalho da Escola para a comunidade.
Então, o que fazer para que ocorra o trabalho em equipe? Como despertar o interesse disciplinar nos alunos? O que será melhorado após esse trabalho? São estas as principais perguntas dos educadores, pais e até mesmo

alguns alunos. Lembrando que, na maioria dos projetos pedagógicos o grande empecilho é os orçamentos, o que impossibilita na maioria das vezes a efetivação do mesmo. E nesse caso, a proporção é inversa, ou seja, não necessita de grandes orçamentos e se organizados de forma adequada, haverá um lucro a ser revertido aos integrantes da coleta seletiva, conquistando também um espaço para a preservação da natureza e a cidadania de acordo com as normas constitucionais.
Há também, muitos projetos em atividade no Brasil e no mundo, em relação à Educação Ambiental, mas infelizmente muitos perdem o sentido, ou são esquecidos nas gavetas dos armários, devido a não readaptação quando necessária, onde os executores não são flexíveis e não aceitam opiniões dos integrantes do grupo. De acordo com este projeto, todos terão total autonomia para ampliar as atividades e aplicá-las, facilitando a socialização dos mesmos. Outro fator importante a ser ressaltado, são as reuniões periódicas com os professores, para reajustes, comentários, sugestões dos alunos ou demais integrantes, ou para trocar as experiências que são sugeridas pelos pais.         
Alguém que está com os objetivos em mente, em todos os lugares que freqüentam, nos livros, nos jornais e revistas o olhar é voltado para ampliação e perfeição do seu projeto. Sendo mais específico: uma pessoa que vai reformar a casa olha muitas outras coisas e faz uma síntese. A mais bonita, com certeza, será readaptada à sua casa.
Analisem quantas sugestões serão citadas e colocadas em prática, principalmente quando os alunos passam a ser os protagonistas das atividades. As idéias surgem, com isso, o despertar estará lançado, onde cada

aluno, ou família, poderá exemplificar: “Eu participei de um projeto ambiental e com uma perspectiva coletiva”.
Quando o trabalho é voluntariado e com objetivos específicos (ajudar as instituições filantrópicas, famílias carentes, conservação do ambiente escolar ou para arrecadar fundos para uma festa de formatura) os aluno são os primeiros a tomarem a iniciativa, pois querem um espaço a mais na sociedade em que vivem. O emocionante é que eles querem se destacar, no coletivo, o que dá a cada um, um local de status no grupo ou na Escola. Mas o que deve ser lembrado dentro deste trabalho é o coletivo, ou seja, o sucesso é do grupo. E por este motivo, continuarão juntos em todos os instantes, reduzindo as barreiras, e conquistando a prática da cidadania.

DESENVOLVIMENTO DO TEMA

CONSERVAÇÃO AMBIENTAL:
Da mesma forma que as grandes  empresas se destacam no mercado comercial, com produtos de qualidade, não é diferente para a Escola, pois a Escola que tem projetos pedagógicos voltados para a sociedade também se destaca, pois pensa como um todo. Estas empresas começaram a receber selos (um certo tipo de conceito que seus produtos estão dentro das normas dos consumidores e com a natureza). Para as Escolas, também não é diferente, principalmente sabendo que toda a comunidade exige um ensino de qualidade. As empresas que dispõe de recursos para recompor as árvores retiradas da natureza, se preocupam com o futuro e visam um reconhecimento não só  não só regional ou nacional, mas sim de âmbito internacional. A Escola, os professores e alunos que se preocupam com a natureza também são reconhecidos por todos os outros segmentos, pois cuidar do meio ambiente é obrigação de todos. Assim, tanto é impossível ensinar a plantar em uma sala de aula, quanto ensinar a época em que se deve colher um produto ou como preparar um determinado tipo de inseticida ou fungicida. O aluno tem que vê-lo e fazê-lo.
Para colocar em prática a Conservação Ambiental, deve-se ter primeiramente, uma Educação Ambiental de acordo com a necessidade de todos. Mesmo não sendo praticado por muitos, a reciclagem foi proposta, foi lançada para que o homem ajude na preservação, revertendo à teoria para a prática. A natureza é uma prática, ela é visível a todos, mas se a reciclagem não for efetivada, infelizmente a natureza passará a ser teoria, o que acreditamos não ser à vontade de todos. A  conservação é uma proteção e poucos estão preocupados com esta atividade, por imaginar que o petróleo, a água, as árvores e os animais não serão extintos da natureza, e,  se isso acontecer, restará breve lembrança com fotos ou textos.
O objetivo dos educadores e dos defensores do Meio Ambiente através da conservação ambiental é proteger, custe pouco  ou muito, mesmo que tenha que tirar fotos de locais devastados pelo homem e grandes quantidades de lixo próximo do habitat, para chocar e despertar a conscientização de todos para um presente e futuro melhor.
O que mais choca alguém? Uma floresta toda devastada pelo fogo jogado por um homem que fumava um cigarro? Animais em extinção ou o próprio tráfico? Ou pessoas morrendo de fome ou sede? Por quê para o homem consumista o mais importante é a atualidade, com a satisfação própria não se preocupando com o futuro e com o próximo?
Para a questão ambiental não é diferente quem não pensa no futuro da natureza não pensa para o futuro de si mesmo.

O PAPEL DA ESCOLA

Da mesma forma que temos a necessidade da conservação da Escola para continuar em funcionamento por um longo tempo, não há diferença com a natureza. Sua conservação deve começar imediatamente, e de que forma? Preservando e principalmente educando. Para isso, a Escola é, sem dúvida, a principal agente conscientizadora da preservação natural, através da Educação Ambiental, através da reciclagem na Escola. Após várias observações, ao término de uma aula, uma grande quantidade de papéis, sacolas plásticas, garrafas plásticas de refrigerante, latas, restos de alimento e outros materiais recicláveis eram deixados pelos alunos no chão das salas, nas carteiras ou mesmo quando alguns não utilizaram os latões de lixo na sala de aula, menosprezando a coleta seletiva que é ensinada pelos professores.
O que dá característica, de um lixão para a sala de aula no longo do dia, é quando o local já está sujo e muitos pensam: “ Já está sujo mesmo, mais um papel de bala que cair no chão não fará diferença”, e é a Escola que perde com isso. Utilizando um maior número de funcionários para deixar em ordem a sala de aula, produtos de limpeza, em grande quantidade, fama de má organizadora, pois gasta bastante e continua suja. Quando uma pessoa cria um animal ela passa a ter um amor maior por ele, pois dá trabalho cuidar. Para os alunos que estão zelando pela organização da ordem e limpeza da própria sala de aula, eles mesmos não irão deixar que os outros sujem os estraguem o que fizeram com carinho. O interessante é que aquele que vive em um ambiente limpo e arejado, não consegue ficar por um tempo sem reclamar de um local sujo,e ao chegar em um lugar sujo sempre dá uma sensação de sufoco e de  mal estar, e isso deve ser exemplificado aos alunos, para que se conscientizem não só por alguns dias ou meses, mas para toda vida. As escolas, na maioria das vezes, permanecem com os mesmos alunos, quatro, oito, até onze anos, e durante estes anos, tem que, obrigatoriamente, aplicar verbas que poderiam ser utilizadas para materiais pedagógicos e merendas, na manutenção de prédios, e  muitas vezes, as reformas são feitas de forma básica para o prédio continua em funcionamento. Causando indignações de outros setores da sociedade. “(...) é preciso construir a Escola unitária, na qual os ensinamentos teóricos estejam aliados às atividades práticas e vice-versa, nas quais não se dicotomize pensar e fazer, a fim de que se consiga que a formação do aluno seja simultaneamente instrumental e intelectual” – Gramsci

CONSCIENTIZAÇÃO DOS ALUNOS
Para muitos, é difícil conscientizar as pessoas, mas quando é mostrado as conseqüências da degradação escolar e ambiental, o choque é maior, principalmente quando se tem oportunidade de expor as causas e conseqüências finais. Talvez seja a parte mais complexa do trabalho, onde dependendo do grau de instrução que o aluno teve em casa, ou seus conhecimentos prévios, podem ser nulos para uma conscientização como está.
O despertar da conscientização deve existir de uma forma coletiva ou pelo menos inicialmente com a maioria de um grupo, pois o lado mais forte terá a capacidade de continuar a trabalhar, e conseqüentemente, incentivar e mostrar para os que estão desinteressados a seguirem o mesmo caminho, devido à grandiosidade dos objetivos. Se ao iniciar uma campanha de coleta seletiva na Escola ou outro projeto interdisciplinar e não se obter uma boa aceitação dos alunos, é preciso rever novamente os conceitos, pedindo sugestões aos próprios participantes (protagonismo), o que vai melhorar o relacionamento e a amplitude do trabalho de equipe. Voltando a conscientização dos alunos, eis aí um grande problema, que deve ser curado primeiramente, antes de qualquer atividade prática. E até que ponto a atual metodologia fornece oportunidades adequadas para os alunos se sentirem protagonistas e motivados a desenvolverem para o grupo as características de atitudes científicas?
Para os alunos, independentemente da faixa etária, o que mais chama a atenção na Escola é, sem dúvida nenhuma a atividade física, e isto pode ser comprovado pela disciplina de educação física. Os próprios se sentem valorizados em poder participar de projetos que relacionam atividades manuais e que conseqüentemente possam contribuir para a sociedade e principalmente quando retrata a atualidade no quesito Meio Ambiente, ou seja, a aprendizagem é facilitada quando o aluno participa de maneira responsável no processo de aprendizagem. No entanto, se o aluno vê através de fotos a devastação de vários locais, pode examinar suas características, formando uma imagem nítida, e a aprendizagem mais segura e efetiva, para a conscientização do mesmo. “A escola deve apresentar a vida presente tão real e vital para o aluno como a que ele vive em casa, no bairro ou no pátio da escola” – Dewey.

A IMPORTÂNCIA DO TRABALHO EM EQUIPE
Os projetos, na verdade, são situações didáticas que se articulam em função de um objetivo compartilhado por todos os envolvidos e de um produto final. A equipe desperta um interesse ainda maior, de acordo com as descobertas científicas, como: criatividade para o coletivo, a intensa solidariedade e a amorização pelo projeto derrubando as barreiras interindividuais.
Portanto, o início de um projeto, tem como objetivo fundamental criar uma prática comum e lucrativa na amplitude social de todos os envolvidos como a sociedade, alunos e professores. Visando o desenvolvimento sustentável, com a ação da chamada Educação Ambiental, através da escola, no que pode ser transcrito como interdisciplinar. O que se deve levar em conta são os objetivos naturais sociais e culturais na implementação, gestão e monitoramento de projetos como este, que será apresentado com objetivos e justificativas para o bem de todos.
Trabalhar em equipe é uma questão de competências e pressupõe igualmente a convicção de que a cooperação é um valor profissional. Pois o desejo dos alunos e pais é trabalhar e fazer parte desta sociedade, para serem reconhecidos como protagonistas, e os professores são os elos de ligação, que através das informações didáticas conseguem sucesso, através da prática e experiência dos pais e alunos. Então, a cooperação é um meio que deve apresentar mais vantagens do que inconvenientes. A cada dia, trabalhar em conjunto torna-se uma necessidade ligada, mais a evolução do ofício, do que a uma escolha pessoal. Ao mesmo tempo, há cada vez mais professores, jovens e adolescentes que desejam trabalhar em equipe, visando níveis de cooperação mais ou menos ambiciosos. Alguns deles excluem radicalmente  o trabalho solitário, outros são mais ambivalentes, mas vêem as vantagens de uma autonomia suficiente.
Mas, para definir uma equipe como um grupo reunido em torno de um projeto comum, cuja realização passa por diversas formas de acordo e de cooperação, tem que elaborar intensamente para não cair na monotonia. “Os Projetos, cujo desafio é a própria cooperação e que não tem prazos precisos, já que visam a instaurar uma forma de atividade profissional interativa” (Gather Thurler) que se assemelha mais a um desvio para alcançar um objetivo preciso.
No projeto de tipo: Empreendimento coletivo, visando a uma realização, é relativamente fácil identificar o produto visado, mas, resta entrar em acordo  sobre a imagem exata que se tem dele, o nível de exigência, os destinatários, o calendário, a divisão das tarefas, a liderança, todos aqueles aspectos que devem ser esclarecidos, para que, cada  um possa envolver-se com conhecimentos de causa, e isto, é importantíssimo, pois casa um já tem noção de sua atividade, não sendo restrito de ajuda mútua. Ao passo que o projeto de trabalho em conjunto estende-se, as relações profissionais cotidianas, revelam a necessidade de partilhar, de romper a solidão de fazer parte de um grupo, questões que expõe, às vezes, ao escárnio dos cínicos, aos alertas dos céticos ou o sarcasmo daqueles que tomam qualquer dúvida profissional por uma confissão de fraqueza ou de incompetência.
O trabalho em conflito é obvio, porque se não se conscientizarem, de que, a equipe conclui com maior facilidade, já de início, deverão faze-lo a seguir, na primeira divergência grave, na primeira crise. Em uma “cultura de projeto, todos estão familirializados com a idéia do projeto. Daí a dominar as fases de negociação e de condução de um projeto coletivo há apenas um passo” (Boutinet, 1993).

A VALORIZAÇÃO DE TODAS AS DISCIPLINAS

“O global é mais que o contexto, é o conjunto das diversas partes ligadas a ele de modo  inter-retroativo ou organizacional. Dessa maneira, uma sociedade é mais que um contexto: é o todo organizador e desorganizador de que fazemos parte. O todo tem qualidades ou propriedades que não são encontradas nas partes, se estas estiverem isoladas uma das outras, e certas qualidades ou propriedades das partes podem ser inibidas pelas restrições provenientes do todo”.
Marcel Mauss dizia: É preciso recompor o todo”
Dessa forma, os problemas essenciais, nunca são parcelados, e os problemas globais são cada vez mais essenciais. Os grandes problemas humanos desaparecem em benefício dos problemas técnicos particulares. Por isso, quanto mais os problemas se tornam multidimensionais, maior é a incapacidade de pensar sua multidimensional, quanto mais a crise progride, mais aumenta a incapacidade de pensar a  crise; quanto mais os problemas se tornam planetários, mais eles se tornam impensáveis. Incapaz de considerar o contexto e o complexo planetário, a inteligência cega, torna-se inconsciente e irresponsável.
Agora o coletivo pode também pensar de forma mais ampla com objetivos comuns, os alunos, o meio ambiente, a sociedade em geral e a facilidade de trabalho em sala de aula, podem ser compreendidos através da interdisciplinaridade, mas o foco não pode ser exclusivo para cada disciplina apenas, mas como um todo. O educador que busca conhecer horizontes disciplinares, ganha prestígios entre os alunos e a comunidade, pois tem um vocabulário rico e todos passam a recorrê-lo devido a seus conhecimentos. Em muitos casos os próprios alunos  tenham como exemplo de verdadeiro pesquisador, o que dá liberdade de um trabalho conjunto em torno de  um mesmo objetivo.
Talvez apareça a seguinte pergunta:como relacionar um determinado tema com determinada disciplina? Cada educador tem o seu olhar crítico para a sua disciplina, o que pode enriquecer as atividades em conjunto. Para isso, basta colocar em prática o trabalho em equipe e o planejamento, ou seja, o pré-projeto. Por exemplo: O professor de história quer trabalhar as Expansões Marítimas Européias. O assunto tornaria interessante aos alunos, se os próprios professores iniciassem por  disciplinas distintas, como segue:
§         Educação física: quais eram as condições físicas dos marinheiros? Quais eram as atividades físicas que faziam para movimentar as embarcações?
§         Geografia: Quais eram as madeiras que utilizavam para fazer as embarcações? Quais eram os espaços percorridos, juntamente com mapas, coordenadas e localizações?
§         Matemática: Quais as moedas da época? As compras ou trocas que faziam? A medida do tempo gasto nas viagens?
§         Língua Portuguesa: Quais as cartas que escreviam? Qual era o dialeto que deveriam conhecer?
§         Ciências: O que comiam? Quais eram as doenças da época?
§         Língua Estrangeira: A importância de outra língua para a convivência e a comercialização.

§         Artes: Quem pintava os mapas? Quais os principais quadros desta época?
Esta é apenas uma das sugestões que podem ser trabalhadas com a interdisciplinaridade. Para que fique claro o entendimento e as pesquisas a serem feitas (planejamento) através da Educação Ambiental, como a reciclagem na escola. Um outro exemplo neste item pode ser especificado da seguinte forma:
§         Artes: o professor desta disciplina pode colaborar com as confecções dos latões para que a estética possa fazer a diferença; relacionando as cores com cada material a ser reciclado;
§         Ciências: para esta disciplina o professor pode citar as causas e as conseqüências para a saúde provocada pelo excesso de   lixo;
§         Geografia: o professor deve mostrar aos alunos através da Educação Ambiental a importância da reciclagem para o homem e para o seu futuro;
§         História: pode ser trabalhada a cidadania, a industrialização, a urbanização, etc;
§         Língua Estrangeira: o professor desta disciplina pode colaborar com textos sobre a questão ambiental que é um problema de todos e com a apresentação pela escola transcrito em Língua Estrangeira;
§        

§         Matemática: os gráficos, pesos e porcentagens são fundamentais para o grupo que queira trabalhar a reciclagem na escola,
§         Língua Portuguesa: textos em sala de aula e cartazes pela escola, relacionados ao Meio Ambiente.
Os tópicos de cada disciplina acima são apenas sugestões a serem trabalhados interdisciplinarmente, ficando a critério do Educador, ampliar mais itens em cada disciplina, o que dá total segurança em produzir para todos.
“A educação é o método fundamental do progresso e da ação social, o professor ao ensinar não só educa indivíduos, mas contribui para formar uma vida social” – Apud Abbagnand, N e Visal Berchi.
O DESENVOLVIMENTO ATIVO DOS ALUNOS EM ATIVIDADES DE PESQUISA E PROJETOS DE CONHECIMENTO
A velocidade das informações chega aos alunos de forma ampla  não são mais atraídos por um enigma qualquer, reconhecem ao primeiro olhar o tédio do trabalho repetitivo sob a aparência lúdica de uma nova tarefa. Mas isso, só ocorre devido à falta de objetivos que não são citados aos alunos, ou a qualquer outra pessoa, não tem estímulo se não tem um alvo pela frente. Ninguém sai de casa para trabalhar sem um objetivo, ninguém sai de casa para andar sem um objetivo específico, mesmo que seja para tomar um ar ou ver pessoas e para os alunos não é diferente.
            A aprendizagem dos alunos só ocorrerá se os professores envolve-los em uma atividade de uma certa importância e de certa duração, garantindo ao mesmo tempo uma progressão visível, mudanças de paisagem para todos aqueles que não tem a vontade obsessiva de se debruçar durante dias sobre um problema que resiste.
Os problemas ambientais são de suma importância para cada ser humano, pois é um problema que deve ser “curado” imediatamente, já, com uma conclusão imediata, utilizando a chamada Educação Ambiental.
            A função do professor é relacionar os momentos fortes, assegurar a memória coletiva ou confiá-la a certos alunos, faze-los buscar ou confeccionar os materiais requeridos para o experimento. Neste caso, dividir a sala de aula em grupos, mas de acordo com os dons naturais de cada um. Como identificar os dons naturais de cada um? Se o professor perguntar: quem quer separar o material (lixo) dos latões no pátio da escola?, ou, quem quer pintar os latões e as latas para a coleta seletiva?
            Para conquistar a auto-estima e voluntários em sala de aula para o trabalho em equipe, sem forçar as opções, o professor deverá propor inicialmente perguntas indiretas como por exemplo:
§         Quem gosta de pinturas, decoração, obras de arte e esculturas? Os alunos que se manifestarem levantando a mão, provavelmente não  colocarão nenhum empecilho para pintarem as latas e os latões e decorá-las, escrevendo o tipo de coleta que  cada uma receberá  com as respectivas cores.
A organização da divisão dos trabalhos só ocorrerá após a definição dos dons naturas de cada um dos alunos.Pode ser feita outra pergunta para sala de aula:
§         Quem se identifica com higiene, medicina e liderança? Estes que levantarem a mão, poderão  limpar as carteiras da sala de aula. E como já foi citada a organização deve ocorrer em todo ambiente, se tiver apenas um papel jogado no chão de uma imensa sala de aula, esta sujeira irá prejudicar todo o trabalho feito pelos demais integrantes da equipe.

§         Quem na sala de aula se identifica com a fauna e a flora no Brasil e no mundo? Estes provavelmente poderão  trabalhar como selecionadores de material a ser reciclado , pois possuem características fortes de ambientalistas, onde observarão o que está sendo desperdiçado pelos alunos  na escola.
§         Quando o professor perguntar quem gosta de matemática?  Para  estes alunos, que se identificam com esta  disciplina, a missão deles é pesar o  material reciclado , separando–os por medidas proporcionais. Fazendo também uma tabulação em dias, semanas e meses, do que está sendo desperdiçado na Escola e conseqüentemente na cidade, no Estado, no país e no mundo.
§         Para definir outro grupo de alunos para atividades em equipe, o professor deverá fazer a seguinte pergunta: Quem se identifica com informática, publicidade e propaganda? Os que se manifestarem poderão ficar por conta de divulgar pela Escola os cartazes de conscientização, os recados de sala em sala ou palestras coletivas para as comunidades.
Com certeza os alunos hiperativos terão facilidade para esta atividade.
§         Quando for perguntado: Quem gosta de Língua Portuguesa,  ler e escrever? Os alunos que levantarem a

§         mão pela identificação com esta área, poderão fazer os relatórios, ou seja, redigir  as atividades feitas pelo grupo diariamente, colocando nome dos integrantes do grupo, data, do que foi desenvolvido  naquele dia pelo grupo, as dificuldades encontradas e as soluções determinadas por eles.
§         O que pode ser usado como uma metodologia a mais para o professor? Estes alunos que estarão fazendo os relatórios diários, diminuirão o acúmulo de cargos para o professor, que estará envolvendo-os em atividades de importância para a comunidade. Lembrando que este grupo de relatores será distribuído, ou seja , para cada grupo haverá um relator constante naquele dia.
A sugestão para o número do grupo, dependerá da quantidade de alunos por sala. Mas, o bom é que tenham seis grupos, de  seis ou sete alunos, o que gira em torno de uma sala de aula com trinta e seis a quarenta e dois alunos.
A liberdade para aprender ocorrerá de forma transparente devido ao propósito de cada um, que estará contemplando um futuro melhor a
 todos. A aprendizagem, socialmente mais útil no mundo moderno, é a do processo de aprender com uma abertura contínua para a experiência e a incorporação para todos no processo de mudança.
O aluno que entra em contato com a realidade passa a reconhecer e resolver os múltiplos e variados problemas que se apresentam  diariamente nos trabalhos práticos em equipe.  Eles são envolvidos  ativamente nestes projetos pedagógicos devido à necessidade de um futuro mais justo e com melhores condições de sobrevivência. Os integrantes das equipes vêem na aula prática os diferentes aspectos da cultura com olhares críticos, devendo aprender diretamente no campo praticando ele próprio as suas sugestões.
O engenheiro agrônomo Javier Becerra, ex-reitor da Universidade Agrária La Molina, Lima, Peru, disse: “é tão impossível ensinar a plantar em uma sala de aula quanto ensinar a época em que se deve colher um produto ou como preparar um determinado tipo de inseticida ou fenecida. O aluno tem que vê-lo e tem que fazê-lo.”
É indispensável à aula prática para criar ênfase neste trabalho de Educação Ambiental, através da reciclagem na escola os alunos tem que presenciar todo o processo, ou seja, de onde veio o produto, o que é feito deste produto (derivados) e para onde vai (coleta seletiva).No entanto, se o aluno vê este processo, pode presenciar e examinar as características detalhadas, forma a imagem nítida e a aprendizagem é mais segura e efetiva.
Para concluir a relação professores e pais dentro deste envolvimento  ativo de cada integrante, a escola mostra o interesse com os movimentos sociais e culturais para o processo formativo, o que está expresso no Artigo 1º da Lei nº 9.394/96 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. ”A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais”. Também
Pode ser citado “O educador libertador tem que estar atento para o fato de que a transformação não é só uma questão de metodologia e técnicas. Se a educação libertadora fosse somente uma questão de métodos, então o problema seria mudar algumas metodologias tradicionais por outras mais modernas. Mas esse não é o problema. A questão é o estabelecimento de uma relação diferente com o conhecimento e com a sociedade “ (Shor, Ira e Freire, Paulo).
Para Mosel:  “A grande quantidade de experimentos demonstram que a aprendizagem só será efetiva se o aprendiz emitir as respostas que estamos tentando ensinar. A utilização dessa noção requer que seja planejada. As atividades que o estudante desenvolve ativamente em seu próprio processo de aprendizagem”. Um bom meio para pôr em prática esse conceito é transformar a tarefa da aprendizagem em um problema a ser resolvido ou em um objetivo a ser atingido. O aluno, sob a orientação do professor, será parcialmente responsável pela solução do problema  ou pela descoberta que levem ao objetivo. Desse modo, o que o estudante aprende é em parte, algo que ele mesmo ajudou a solucionar.
As seleções dos objetivos devem ser feitos de modo operacional, isto é, todos os integrantes do projeto serão capazes de exibir ao final  do trabalho condições básicas de cidadania e socialização. Em outras palavras, é preciso construir um conjunto  de critérios que permitam determinar efetivamente se os objetivos foram alcançados. A única maneira de se determinar se o aluno “sabe” alguma coisa é ver o que ele diz ou faz sobre certas condições.
§         Vidros:
Descoberto pelos fenícios, foi produzido com areia quente com cinzas, formando um material transparente.
Na atualidade, a dificuldade está na decomposição do vidro e no gasto com energia para extração da areia e na própria produção.
Para a reciclagem os vidros são triturados e colocados em tambores para serem enviados às vidrarias, que após a fusão com uma temperatura média de 1300 ºC, juntamente com areia, calcário, sódio e outros minerais, onde a massa é despejada nas mais diversas formas das indústrias vidreiras, e transformando-a em novas embalagens.
§         Plásticos:
Na  maioria são extraídos de petróleo e as resinas plásticas podem ter sua composição química modificada e dar origem a diferentes tipos de plástico.Por isso, alguns plásticos são transparentes e outros derretem com mais facilidade.
Os plásticos para embalagens são chamados de termoplásticos , e amolecem quando aquecidos, podendo ser transformados em novos produtos. Há também os plásticos biodegradáveis, empregados apenas em alguns casos, como materiais cirúrgicos ou na agricultura, estes se decompõem quando enterrados.

Estes produtos são separados na Central de Triagem e enviados para as fábricas de reciclagem onde são novamente derretidos para a fabricação de novos produtos.
§         Papel:
É  feito a partir de fibras de celulose encontradas em madeiras de árvores de eucalipto e no pinus. Para obter a pasta de celulose a madeira é descascada e cortada em pequenos pedaços em um picador, são misturadas em água com soda cáustica  em grandes tanques e cozidos para a separação da pasta de celulose.
Há dois tipos de fibras de celulose, uma mais longa e outra mais curta, As longas produzem um papel mais resistente como caixas e embalagens. As curtas fornecem um papel de superfície bem lisa.
Na fábrica de papel reciclado, as aparas  (são classificadas de acordo com o tipo de papel e a quantidade de sujeira que elas contém) são misturadas com água em um grande liquidificador chamado Hidrapulper . A massa obtida segue para o setor de limpeza onde são  retirados materiais como metais, plásticos e areia. A pasta de celulose resultante vai para a máquina de fazer papel para a retirada de água, prensagem e secagem, formando finalmente a folha de papel reciclado.
§         Metal:
Extraídos da natureza em forma de minérios, foi descoberto pelo homem ao aquecer um minério, e ao secar formaram-se objetos (machados, facas, panelas, etc). Esse metal era o ferro.


A fusão do ferro com o carbono (carvão) tem o aço, largamente empregado nos utensílios domésticos, ferramentas, carros e embalagens.
Algumas latas são feitas de aço, para não enferrujar em contato com o ar e estragar os alimentos, o aço nelas utilizado é revestido com uma fina camada de estanho ou cromo,(são as latas de conserva).
Outro material bastante utilizado é o alumínio, principalmente nas latas de bebidas. O alumínio, extraído de um minério chamado bauxita, é leve, resistente e não enferruja em contato com o ar.
Na triagem, as latas de aço são separadas das latas de alumínio. Após a separação, as latas são amassadas, compactadas em blocos, chamados de sucata, e encaminhadas para a fábrica de reciclagem de aço ou alumínio. A sucata é derretida para a formação de placas de aço ou alumínio que se transformam, novamente, em latas.


COMO FAZER PAPEL RECICLADO
INGREDIENTES:
Þ    Papel e água
Þ    Bacias: rasa e funda
Þ    Balde
Þ    Moldura de madeira com tela de nylon ou peneira reta
Þ    Moldura de madeira vazada (sem tela)
Þ    Liquidificador
Þ    Jornal ou feltro
Þ    Pano (ex:morim)
Þ    Esponjas ou trapos
Þ    Varal e pregadores
Þ    Prensa ou duas tábuas de madeira
Þ    Peneira côncava (com “barriga”)
Þ    Mesa
            Modo de Preparo:
Þ    Para preparar a polpa, pique o papel e deixe de molho durante um dia ou uma noite na bacia rasa, para amolecer. Coloque água e papel no liquidificador, na proporção de três partes de água para uma de papel. Bata por dez segundos e desligue. Espere um minuto e bata novamente por mais dez segundos. A polpa está pronta.


Þ    Para fazer o Papel, despeje a polpa numa bacia grande, maior que a moldura. Coloque a moldura vazada sobre a moldura com tela. Mergulhe a moldura verticalmente e deite-a no fundo da bacia. Suspenda-as ainda na posição horizontal, bem devagar, de modo que a polpa fique depositada na tela. Espere o excesso de água escorrer para dentro da bacia e retire cuidadosamente a moldura vazada. Vire a moldura com a polpa para baixo, sobre um jornal ou pano. Tire o excesso de água com uma esponja. Levante a moldura, deixando a folha de papel artesanal ainda úmida sobre o jornal ou morim.
Þ    Para que suas folhas de papel artesanais sequem mais rápidas e o entrelaçamento das fibras seja mais firme, faça pilhas com o jornal da seguinte forma:
§         Empilhe três folhas  do jornal com papel  artesanal. Intercale com seis folhas de jornal ou um pedaço de feltro e coloque mais três  folhas com papel. Continue até formar uma pilha de doze folhas de papel artesanal.
§         Coloque a pilha de folhas na prensa por quinze minutos. Se não tiver prensa, ponha a pilha de folhas no chão e pressione com um pedaço de madeira.
§         Pendure as folhas de jornal com o papel artesanal no varal até que sequem completamente. Retire

cada folha de papel do jornal ou morim e faça uma pilha com elas. Coloque esta pilha na prensa por oito horas ou dentro de um livro pesado por uma semana. 

             Efeitos Decorativos
Þ    Misture à polpa: linha, gaze, fio de lã, casca de cebola ou de alho, chá em saquinho, pétalas de flores e outras fibras.
Þ    Bata no liquidificador junto com o papel picado: papel de presente, casca de cebola ou de alho.
Þ    Coloque sobre a folha ainda molhada: barbante, pedaços de cartolina, pano de tricô ou crochê. Neste caso a secagem será natural – não é necessário pressionar com o pedaço de madeira.
Þ    Para ter papel colorido: bata o papel crepom com água no liquidificador e junte essa mistura à polpa. Outra opção é adicionar guache ou anilina diretamente à polpa.

Dicas  Importantes :
Þ    A tela de nylon deve ficar bem esticada, presa á moldura por tachinhas ou grampos.
Þ    Reutilize a água que ficar na bacia para bater mais papel no liquidificador.
Þ    Conserve a polpa que sobrar : peneira esprema com um pano. Guarde ainda molhada (em pote plástico no congelador) ou seca (em saco de algodão).
Þ    A polpa deve ser ainda conservada em temperatura ambiente.

O que pode ser reciclado:
Papéis:
Jornais, revistas, folhas de caderno, formulários de computadores, caixas em geral, aparas de papel, fotocópias, envelopes, provas  de papéis antigos, rascunhos, cartazes velhos e papel de fax.
Metais:

 Lata de aço (lata de óleo, salsicha), lata de alumínio (refrigerante) outras sucatas da construção civil (metal), e sucatas de reformas.
Vidros:

Recipientes em geral, garrafas de vários tamanhos, copos (vidro).
Plásticos:
Embalagem de refrigerante, embalagem de material de limpeza,copinho de café, embalagem de margarina, canos e tubos, sacos plásticos em geral.

O que não recicla (Rejeitos)

Papéis:
Etiquetas adesivas, papel carbono, fita crepe, papéis sanitários, papéis metalizados, papéis parafinados, papéis plastificados, papéis muito sujos, guardanapos, bitucas de cigarro e fotografias.
      Metais:

Esponjas de aço, canos, clipes, grampos e pilhas.

Vidros:

Espelhos, vidros planos, lâmpadas, cerâmicas, porcelana, tubos de TV e gesso.
Plásticos:
Cabo de panela, tomadas, embalagem com mistura de papel, plásticos e metais.
CURIOSIDADES
A – Tabela de decomposição
Þ    Casca de Frutas: 1 a 3 meses.
Þ    Chiclete: 5 anos.
Þ    Cigarro: 1 a 2 anos.
Þ    Copos e Sacos plásticos: 200 a 450 anos.
Þ    Garrafa de vidro: indeterminado.
Þ    Latas de alumínio: 200 a 500 anos.
Þ    Latas de conserva: 100 anos.
Þ    Madeira pintada: 3 anos.
Þ    Papel: 2 a 4 semanas.
Þ    Pilhas: 100 a 500 anos.
Þ    Plásticos: 450 anos.
Þ    Pneu: indeterminado.
Þ    Tecidos de algodão: 1 a 5 meses.

B – Simbologias e cores da reciclagem:

As cores características dos contêineres apropriados para a coleta de lixo.

Þ    Metais: Amarelo
Þ    Papel: Azul
Þ    Plástico: Vermelho
Þ    Vidros: Verde


Não se sabe os critérios usados para a criação do padrão de cores dos contêineres utilizados para a coleta seletiva voluntária em todo o mundo. No entanto, alguns países já reconhecem esse padrão como parâmetro oficial a ser seguido por qualquer modelo de gestão de programas de coleta seletiva.

  C- As vantagens para reciclar por produto:
            Papel: Cada 50 quilos de papel usado, transformado em papel novo, evita que uma árvore seja cortada. Pense na quantidade de papel que já foram jogados fora e quantas árvores seriam preservadas a partir dessa conscientização;
Metal: Cada 50 quilos de alumínio usado e reciclado, evita que sejam extraídos do solo cerca de 5.000 quilos de minério, a bauxita;
Vidro:  Um quilo de vidro quebrado, faz-se exatamente um quilo de vidro novo, e pode ser reciclado infinitas vezes,
Plástico: Este produto é derivado do petróleo e sabe-se que não é renovável, o que aumenta o preço de todos os produtos do mundo, principalmente o alimento.
D- As vantagens de reciclar para o homem:
§         Melhora a limpeza da cidade, o que diminui as doenças e as mortes.
§         Menos poluição do ar, da água e do solo.
§         Economia de energia e matéria – prima.
§         Renda pela comercialização dos recicláveis.
§         Gera empregos para os usuários dos programas sociais e de saúde das Prefeituras.
§         a preservação da natureza de forma concreta, tendo mais responsabilidade com o lixo que geram.
E – Por que reciclar?
§         Porque reciclar é 15 vezes mais barato do que jogar o lixo em aterros.
§         Diariamente cada ser humano produz aproximadamente 5 Kg de lixo em todo mundo.
§         Só o Brasil produz 240.000 toneladas de lixo por dia.
§         Apenas 2 % de todo o lixo no Brasil é reciclado.
§         A fermentação do lixo produz pelo menos dois produtos : o Chorume  e o gás Metano.
F – O que é Reciclar ou Reciclagem?
É  um  conjunto de técnicas que busca aproveitar os detritos com a finalidade de reutilizá-los no ciclo de produção que se originaram. Também é um termo originalmente utilizado para indicar o reaproveitamento (ou a reutilização de um polímero no mesmo processo em que por  alguma razão  foi rejeitado). A pronuncia surgiu na década de 1970, quando as preocupações ambientais passaram a ser tratadas com maior rigor, especialmente após o primeiro choque do petróleo, quando reciclar ganhou importância estratégica.

                           




CONCLUSÃO

Há uma confirmação em massa de todas as pessoas que já trabalharam em equipe, e o sucesso  é inexplicável devido a união e a diminuição de esforço de cada integrante do grupo, o que sobra mais disposição para melhorar ainda mais os objetivos.  Também existe uma confirmação destas pessoas, da necessidade de conservar o Meio Ambiente através da reciclagem.
Cada fase alcançada, uma vitória, uma árvore preservada, um animal fugindo da extinção e esta causa talvez não seja concluída nesta época, devido à falta de conscientização de alguns indivíduos que infelizmente não perceberam e não dão a mínima para a própria vida ou para a vida do próximo. Mas, aquele que começam em prol do Meio Ambiente, terão o seu “salário” no futuro, e por isso, batalham sem cessar, buscando salvar vidas.
É possível concluir um trabalho em curto prazo cuja motivação é salvar vidas? Claro que sim. Porque para salvar vidas, basta iniciar com objetivos  simples na escola de cada um. A casa também é uma Escola e conforme a pedagogia educacional, onde o aluno tem os seus conhecimentos prévios.
E de acordo com o dicionário ”Aurélio” o conceito escola é um “estabelecimento público ou privado onde se ministra o ensino coletivo”, então , o que é ensinado em casa ou na escola, deve ser compartilhado principalmente se estiver referindo à Questão Ambiental e conseqüentemente salvando vidas.   “A sociedade brasileira não pode ser entendida de modo unitário, na base de uma só causa ou de um só princípio social” (Da Matta), pois, a conscientização deve ser a causa de todos, seja em casa com os pais ou na escola com os

professores. Tudo fica mais emocionante quando o trabalho é coletivo e participativo, principalmente quando interage a disciplina afim com a aula de campo, basta conferir.
A realidade não é ir muito longe e sim observar o que está à volta do ser humano. Por diversas vezes, as soluções estão ao alcance de todos e procura-se em outros continentes as respostas , e sempre culpando o indivíduo do passado pelas atrocidades do presente, ou que está longe demais da degradação ambiental, fora da sua realidade, ou seja, retirando o fardo desta degradação de seus ombros.
Pode não parecer, mas a vergonha pode ser colocada em pauta como um destes empecilhos pelos não colaboradores da natureza, devido à profissão de gari não ter o conhecimento justo, por ser de baixo nível de escolaridade as exigências para o cargo. Por isso, quando uma pessoa  abaixa para pegar um papel que está no chão, mesmo que tenha sido outra pessoa  que tenha jogado, aparece uma crítica: “O seu lixeiro, deixe de ser imbecil, não foi você quem jogou! Por que você está pegando este lixo?” Esta é uma frase corriqueira, que infelizmente, pode ser ouvida pelo decorrer da vida. Por isso, a conscientização deve ser iniciada na escola, quer lugar melhor para aprender? Se na Escola ou com os pais em casa? Mas, para que todos saibam preservar a natureza, a geração presente deve iniciar uma aprendizagem correta e eficaz, para que seus filhos possam ter o prazer da participação de uma sociedade mais justa e igualitária.
De acordo com o testemunho de amigos que foram para países no exterior a passeio, principalmente para os de “primeiro mundo”, ou seja, desenvolvidos, a

 estética e a limpeza são impecáveis, pois nestes lugares a falta de higiene, educação contra  a natureza e patrimônio público é motivo de multa. Mas, a estrutura física ajuda a conservar o ambiente limpo, devido aos investimentos em massa no quesito preservar, pois são também os principais causadores da poluição. Por isso, distribuem contêineres em locais estratégicos e as pessoas ao passarem encontram-nos  para efetivar a boa ação em favor da natureza  e do homem. Quantas vezes você já procurou um contêiner para jogar seu lixo e não o encontrou? Nem todas as pessoas por enquanto têm a conscientização  de carregar o lixo até um local de despejo, jogando-o em qualquer lugar, devido à falta de estrutura física de contêineres.
Então, comece a pensar, comece a praticar , comece a amar a natureza que está próxima de você. Por enquanto é algo concreto, o problema também, para que um dia no futuro possa ser dito:
O homem reconheceu o seu erro e salvou vidas e a natureza. E não: o que fazer? Falta água, falta alimento e ar para respirar!


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Fontes de Pesquisa


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O tempo

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O tempo marca a experiência do homem